sexta-feira, 7 de novembro de 2008

POEMA EXPONTÂNEO (Poeta popular de Loriga)

Alguém me perguntou:

- Não conheces o “Caloio”(Alcunha deste conterrâneo e amigo).
- Não me lembro…

Então, o Conde, interferiu e fez-me lembrar os tempos que passamos juntos, no mesmo pelotão, do RI 12 em Coimbra.

- Tu eras um malandro!...Davas a ginástica, entregavas-me o comando e punhas-te ao fresco…

Lembrei-me então dele (Tinham-se passado 50 anos) e respondi-lhe:

- Ó meu maroto! Tu levavas o Pelotão, para a sombra, enquanto os outros ficavam a esturrar ao Sol, na parada. O nosso Pelotão teve um louvor pela qualidade…

Passaram-se, cerca de duas horas, depois deste reencontro, fui ver a caixa do correio e qual não é o meu espanto ao ver uma folha, escrita pela sua mão, com o seguinte poema:

1

Ó Viriato
Tu gostas de conviver
Dizes que és um fala barato
Mas eu assim gosto de te ver

2

Nós os dois somos iguais
Sabemos a mesma Doutrina
Ainda havemos de conviver mais
Mas não com tanta disciplina

3

Deus nos deu este dom
Que muita gente não o entendem
Mas tudo o que nós dizemos é bom
Mas muitas pessoas o compreendem

Assinado
António Alves Conde
20/08/07
NOTA - Nem fez pontuação com tanta pressa!...



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