quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Frases

"Preste atenção a seus pensamentos,eles tornam-se suas palavras.

Preste atenção as suas palavras, elas se tornam suas acções.

Preste atenção as suas acções, elas tornam-se seus hábitos.

Preste atenção a seus hábitos, eles tornam-se seu carácter.

Preste atenção ao seu carácter pois ele será seu destino.
"- Frank Outlaw- "

Lider-Tudo o que precisa já esta dentro de si.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Lider (Cont)

91 - Ter tenacidade. Se não tentar algo, nunca saberá se é capaz. “Mais vale tarde do que nunca”.

92 – Ter visão. Ter bom conhecimento e grandes dotes de observação. Saber fazer modos operatórios ou modos formativos.

93 – Ter imaginação. Para ela nada tem limites. Use-a para inventar os seus produtos, para melhorar e dar a volta de 360º na sua instituição.
94 – Ter capacidade para criar boa sorte. Não espere que as coisas aconteçam. A sorte requer muito trabalho. Actue e faça acontecer, a partir do conhecimento de que tudo sairá como deseja.

95 – Ter ambição. Parece óbvio, mas cuidado porque uma ambição mal entendida pode acabar com a melhor das ideias.

96 – Saber delegar. Os lideres excessivamente controladores costumam asfixiar os objectivos das instituições quer públicas quer privadas.

97 – Ser você mesmo. Faça o que sabe fazer, o que pode fazer e o que quer fazer. Procure a própria realização.

98 – Evitar o “Pensarei amanhã”. O temor ao fracasso é o que faz protelar determinados trabalhos.
Não pense na grandeza da tarefa que o espera; ponha-se a trabalhar nela fixando um pequeno objectivo: terminar uma pequena parte. Como dizia whateley, “perca uma hora pela manhã e estará procurando-a todo o
dia”.

98 – Evitar as preocupações. Se algo não tiver solução, para quê se preocupar? E se tiver, é melhor resolver em vez de se preocupar.

99 – Pense positivo. Quem acredita na má sorte, frequentemente, é o criador da sua própria desgraça. Evite as frases do tipo:
“Não conseguirei nunca”.
Antes era mais fácil ser líder.
Sou muito novo (ou velho).
Sou uma pilha de nervos.
Não sirvo para…
As desgraças nunca vêm sozinhas.
Tudo o que é bom acaba.
Não tenho capital.
Não tenho estudos.
Posso fracassar (Só tentando é que saberá).
A vida é dirá.
Jamais serei rico.
O dinheiro é a causa de todos os males.
Esse homem é nojentamente rico…
Jamais serei capaz de…
É impossível.

100 – Alcance a paz mental। Recorra a técnicas de relaxamento, ioga, squash ou ginástica.

Ver mais no cd e dvd de
http://www।aoredor.org/Saber-comandar.php

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Biblioteca Digital Mundial da Unesco

A BDM não oferecerá documentos correntes , a não ser "com valor de património, que permitirão apreciar e conhecer melhor as culturas do mundo em idiomas diferentes: árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português. Mas há documentos em linha em mais de 50 idiomas".

Entre os documentos mais antigos há alguns códices precolombianos, graças à contribuição do México, e os primeiros mapas da América, desenhados por Diego Gutiérrez para o rei de Espanha em 1562", explicou Abid.

Os tesouros incluem o Hyakumanto darani , um documento em japonês publicado no ano 764 e considerado o primeiro texto impresso da história; um relato dos azetecas que constitui a primeira menção do Menino Jesus no Novo Mundo; trabalhos de cientistas árabes desvelando o mistério da álgebra; ossos utilizados como oráculos esteiras chinesas; a Bíblia de Gutenberg; antigas fotos latino-americanas da Biblioteca Nacional do Brasil e a célebre Bíblia do Diabo, do século XIII, da Biblioteca Nacional da Suécia.


Cada jóia da cultura universal aparece acompanhada de uma breve explicação do seu conteúdo e seu significado. . Os documentos foram digitalizados e incorporados no seu idioma original, mas as explicações aparecem em sete línguas, entre elas O PORTUGUÊS.

A biblioteca inicia a sua actividade com 1200 documentos, mas foi pensada para receber um número ilimitado de textos, gravações, mapas, fotografias e ilustrações.

Com um simples clique, podem-se passar as páginas de um livro, aproximar ou afastar os textos e movê-los em todos os sentidos. A definição das imagens permite uma leitura cómoda e minuciosa.

Entre as jóias que contêm no momento a BDM está a Declaração de Independência dos Estados Unidos, assim como as Constituições de numerosos países; um texto japonês do século XVI considerada a primeira impressão da história; o jornal de um estudioso veneziano que acompanhou Fernão de Magalhães na sua viagem ao redor do mundo; o original das "Fábulas" de Lafontaine, o primeiro livro publicado nas Filipinas em espanhol e tagalog, a Bíblia de Gutemberg, e umas pinturas rupestres africanas que datam de 8.000 A.C..


A estrutura da BDM foi decalcada do projecto de digitalização da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, que começou em 1991 e actualmente contém 11 milhões de documentos em linha. Os seus responsáveis afirmam que a BDM está sobretudo destinada investigadores, professores e alunos. Mas a importância que reveste esse site vai muito além da incitação ao estudo das novas gerações que vivem num mundo áudio-visual. Este projecto concretiza a possibilidade de aceder, intimamente e sem limite de tempo, ao exemplar sem preço, inabordável, único, que cada um alguma vez sonhou conhecer.



Aceda em Português em www.wdl.org/pt/

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Combate à pobreza

Há um segmento de mercado que nunca foi encarado como tal. Sem dinheiro, os mais pobres foram, historicamente, excluídos do olhar das empresas. Mas o poder de compra da base da pirâmide social, se agregado, vale biliões. São os "Next Four Billion": quatro mil milhões de consumidores que, todos juntos, valem cinco mil milhões de dólares. Algumas multinacionais já o sabem, como a Procter & Gamble: criou um produto purificador da água para o mercado africano. Cada saqueta custa 0,1 dólares e dá para 10 litros. A empresa fez negócio e salvou vidas.

"O crescimento da economia mundial dependerá da forma como se conseguir transferir poder de compra para as mãos dos mais pobres, seja desenvolvendo produtos apropriados e baratos, seja promovendo o empreendedorismo", salienta, em entrevista ao Negócios, o "pai do marketing", Philip Kotler, que lançou este ano o livro :"Up and Out of Poverty: The Social Marketing Solution", em co-autoria com Nancy R. Lee.

"Há uma sobrecapacidade de produção. Podíamos produzir mais 33% de automóveis. O problema é que a classe média não vai consumir muito mais, já tem o que precisa. O desafio é, então, fazer da base da pirâmide um segmento de mercado, numa dupla aposta: negócio e combate à pobreza", salienta.

De acordo com o World Resources Institute (WRI), o segmento mais abonado da classe média, 1,4 mil milhões de pessoas com receitas "per capita" que variam entre três mil e 20 mil dólares anuais, representa um mercado de 12,5 mil milhões de dólares a nível mundial. Este segmento, geralmente urbano, muito cobiçado, está bem atendido, já demasiado explorado e sugado.

Em contraste, os mercados da base da pirâmide (BdP), geralmente rurais, em especial no mercado asiático, estão mal servidos e são dominados pela economia informal. A Organização Mundial do Trabalho (OMT) estima que mais de 70% da força de trabalho dos países em desenvolvimento opera na economia clandestina. O desafio das empresas é o de transportar este segmento e o seu poder de compra "oculto" para a economia formal.

Um alerta, contudo. Os pobres de que aqui se fala não são os mais pobres dos pobres, aqueles que vivem com menos de um dólar por dia, objecto de estudos vários pela economia do desenvolvimento. Os "Next Four Million", nicho analisado pelo WRI, inclui cerca de quatro mil milhões de pessoas, que vivem em pobreza relativa, com rendimentos anuais abaixo dos três mil dólares. Os seus ganhos diários rondam os 3.35 dólares no Brasil, 2.11 na China, 1.89 no Gana, 1.56 na Índia. Juntos, representam um poder de compra que ascende a cinco mil milhões de dólares a nível global.

O que Kotler, entre outros autores, postula é que o desenvolvimento deste nicho pode basear-se na economia de mercado, com a lei da oferta e da procura a funcionar. Então, tal como para qualquer segmento, há que saber quais as suas necessidades e desenvolver uma estratégia com os "4 P" de Kotler (Produto, Promoção, Praça e Preço).

Qual a procura? A maioria dos "Next Four Billion" não tem conta bancária nem acesso a serviços financeiros. Quando conseguem empréstimos, fazem-no junto de prestamistas locais com taxas de juro elevadas. A maioria deste segmento também não tem telefone próprio, além de outras necessidades como cuidados médicos essenciais, saneamento básico e electricidade.

"As empresas precisam de trabalhar em novos paradigmas de preços", sublinha Kotler e aponta o exemplo de multinacionais que lançaram novos negócios ou estenderam linhas de produto, como a Unilever e a P&G. Intel, Honeywell, Shell e Microsoft são outras empresas com várias experiências-piloto.

Há, também, companhias locais de sucesso conhecido como a Grameen Telecom, que presta serviço a 80 mil vilas rurais do Bangladesh, ou a Smart Communications, nas Filipinas, que vende mensagens telefónicas pré-pagas a 0,03 dólares. Outro modelo de negócio é o acesso partilhado, em que um empreendedor com um telefone proporciona o seu uso à comunidade, mediante pagamento por chamada. É preciso repensar tudo.

negócios
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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A fuga para o Egipto

O anjo que, invisível, acompanhava a Sagrada Família acabara por adormecer de cansaço. Mas, alta noite, uma viga do telhado rangeu com tanta força que o anjo acordou.
— Acudam! Acudam! — gritou o anjo, estremunhado.
— Que cheiro horrível é este? — E ia já pegar na trombeta de alarme para chamar as hostes dos seus irmãos anjos, mas não foi preciso. O anjo fechou a mão direita, fazendo um óculo e espreitou o horizonte. E viu que aquele mau cheiro vinha dos pensamentos repugnantes do rei Herodes. Saíam-lhe da cabeça em ondas fedorentas, como vapor de uma caldeira de água a ferver. O anjo ficou todo arrepiado e bateu as asas com força para afastar aquele cheiro horrível.
Mas era melhor avisar S. José! O anjo esfregou os olhos ensonados, sacudiu os cabelos e apareceu em sonhos a S. José. Este dormia profundamente, ressonando para as barbas brancas. Nisto, apareceu-lhe aquele Anjo de Prata, que lhe falou assim:
— Foge, José, foge! O rei Herodes quer matar o teu menino e Nosso Senhor!
S. José acordou em sobressalto. Ficou muito tempo de olhos abertos no escuro, depois levantou-se e acendeu a lanterna. A lanterna acendeu-se com a sua luz habitual. Mas quando reparou que S. José a levava para junto de Maria, aumentou um pouco a luz, cheia de respeito e curiosidade, porque até aí só conseguira ver bem Maria na noite de Natal, iluminada pelo esplendor de todos os anjos que a rodeavam.
A lanterna tentava agora dar uma luz igual a essa. Engoliu uma boa quantidade de azeite, aumentou a chama o mais que pôde, mas não conseguiu torná-la maior do que uma abelha.
«O azeite não deve ser bom — pensou a lanterna.
— Ai, eu é que não sou bom!? — respondeu o azeite.
— A culpa é da torcida!
— Minha? — gritou a torcida.
— A culpa é da chama!
— Estão muito enganados! — protestou a chama.
— A culpa é toda da lanterna!»
Enquanto a lanterna discutia assim consigo própria, tentava observar tudo o que se passava em volta. Maria continuava deitada sobre um monte de palha com o menino nos braços.
S. José aproximou-se dela nas pontas dos pés, tocou-lhe ao de leve no ombro e chamou suavemente:
— Maria!
— O que foi, José? — perguntou Maria abrindo os olhos, que brilharam como dois milagres. A lanterna olhou-a extasiada e quase se es­queceu de alumiar.
A senhora Noite, envolta no seu manto de veludo negro, mandou as estrelas estarem quietas, e ficou deslumbrada a ver aqueles olhos maiores do que o céu. Em geral, só costumava ver Maria de olhos fechados, enquanto ela dormia.
— Ouve lá, minha grande sovina — disse a Noite à lanterna. — Não poupes o azeite para eu poder ver melhor Nossa Senhora!
— Se a queres ver melhor, vai buscar a tua tampa de lata!
Mas a Noite só podia mostrar a Lua prateada em noites certas. E então, para ver melhor, abriu o manto e o céu apareceu cheio de estrelas, que começaram a brilhar como milhões de diamantes. O rosto de Nossa Senhora ficou todo iluminado.
— Temos que fugir! — disse S. José. — O rei Herodes quer matar o nosso menino!
Ao ouvir isto, o pobre estábulo rangeu de dor, em todas as suas vigas. Depois ficou petrificado de horror. Viu S. José ajudar Maria a levantar-se, viu-o atar a trouxa e depois sair, levando a lanterna na mão. E, assim que eles saíram, o estábulo desabou com um ruído surdo, morto de dor.
Lá fora a escuridão era completa. A lanterna ia iluminando mal o caminho, e a senhora Noite acendeu a estrela do Norte. Mesmo assim, Maria teve medo e disse:
— Quem me dera que nascesse o dia.
— É só um momento! — gritou o galo no quintal de um lavrador. E soltou o seu canto de despertar, tão alto como nunca se ouvira.
— Endoideceste? — gritou-lhe a Noite, zangada.
— Ainda não acabei o meu trabalho!
Mas o galo não fez caso e cantou segunda vez, ainda com mais força. O Oriente estoirou em faíscas e raios dourados e, ofegante, o Sol iluminou a Terra. A pobre lanterna apagou-se, envergo­nhada perante o fulgor do Sol.
O Anjo da Guarda continuava a acompanhar, invisível, a Sagrada Família, e de vez em quando espreitava pela mão fechada em óculo, a ver se havia perigo. A Noite despira o seu manto negro, tornando-se invisível.
— Estou tão cansada — disse Maria a certa altura. — Descansemos um pouco.
E sentaram-se num tronco de árvore caído.
— Se ao menos tivéssemos um burrinho! — disse S. José.
E nisto apareceu-lhes em frente um burrinho branco. Não viera de livre vontade, não. Fora preciso o anjo invisível ir puxá-lo, dizendo-lhe palavras meigas ao ouvido, para o convencer.
S. José ajudou Maria e o Menino a subirem para o burro, e continuaram a caminhada. De repente, o anjo que os acompanhava viu ao longe os solda­dos de Herodes. Durante uns momentos voou de um lado para o outro, sem saber que fazer, e então surgiram outros anjos, como um bando de borbo­letas, cada um com o seu nome e tarefa diferente.
— Que havemos de fazer, Anjo da Inspiração? — perguntou o Anjo da Guarda.
— Penso que devemos recorrer aos fabricantes de neve, Guarda de Prata.
Então o Guarda de Prata ergueu-se no ar e soprou na sua trombeta de alarme. E logo os anjos fabricantes de neve desceram do céu, trocaram algumas palavras com o Anjo da Guarda e tornaram a subir para as nuvens. Imediatamente, apareceu no Norte uma nuvem negra e a neve começou a cair em grossos flocos sobre a terra, tapando o rasto da Sagrada Família. Ao chegar a uma encruzilhada, o comandante dos soldados de Herodes não sabia por que caminho seguir. Mandou um grupo de soldados para cada lado, e ele seguiu com o seu batalhão pelo caminho certo.
O Anjo da Guarda começou a esvoaçar, muito aflito, perguntando a si próprio: «E agora?» Então, viu uma árvore com o tronco oco, e no alto um ninho de pega.
— Bondosa árvore, socorre-nos — pediu o Guarda de Prata.
Então, um golpe de vento fez a árvore dobrar-se até ao chão. Maria entrou no ninho da pega com o Menino, e o ninho começou a crescer, até que teve lugar para todos, e S. José entrou também.
Quando a Sagrada Família estava instalada como num enorme trono, o anjo disse ao burro:
— Podes entrar, burro. Também há lugar para ti!
Mas o burro respondeu:
— Não quero ficar empoleirado numa árvore como se fosse um pássaro.
Então a árvore voltou a endireitar-se lentamente.
Passados poucos instantes, chegaram os soldados de Herodes.
— Desmontar! — gritou o comandante.
— E inspeccionem bem esta árvore!
O cabo espreitou para o buraco no tronco da árvore, e disse:
— Não está cá ninguém, só um burro. Mas vejo lá no alto um ninho de pega.
— Um ninho? Não vejo ninho nenhum! — disse o comandante. Depois montou a cavalo e deu ordem de marcha.
Parou de nevar, e o Sol pôs-se a Ocidente.
— Maria — disse S. José apontando um traço azul que se via no horizonte — aquilo é o mar. Amanhã lá encontraremos um barquinho.
Passaram toda a noite no ninho da pega e na madrugada seguinte a árvore inclinou-se outra vez até ao chão, e a Sagrada Família seguiu viagem. Em pouco tempo alcançaram o mar. Lá estava o barquinho a postos, com um barqueiro, que era um anjo disfarçado. Estavam salvos!
O burro, esse recusou-se a entrar no barco, e ficou, à beira da água, a dizer adeus com a cauda, enquanto o barco se afastava a caminho do Egipto.

Felix Timmermanns

Ricardo Alberty; Maria Isabel Mendonça Soares (org.)
O livro de ouro do Natal
Lisboa, Editorial Verbo, 1978

História copiada de: http://www।prof2000.pt/users/historias/

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Vila de Loriga


http://LorigaVerdejante