segunda-feira, 29 de setembro de 2008

RELAÇÕES DE TRABALHO

O cuidado de um bom professor, formador, líder e outros tipos de responsáveis é evitar o maior número possível de problemas e proceder, quando surgirem, por forma que sejam resolvidos eficazmente com a maior justiça e o mais rapidamente possível.
Para conduzir convenientemente os seus colaboradores e, portanto, obter bons resultados, um responsável só o poderá fazer se tiver a cooperação dos mesmos. Qualquer que seja o campo de actividade, um “chefe” está sempre em face dos seus colaboradores.
Naturalmente, o chefe (Coordena, dirige e controla) é o primeiro responsável pela PRODUÇÃO, CONSERVAÇÃO, FORMAÇÃO, SEGURANÇA, ENCAMINHAMENTO, RESPONSABILIDADE…, mas quem realmente assegura a produção em quantidade, qualidade, nos prazos, em segurança são os seus ou seus colaboradores. No caso dos alunos, nos estabelecimentos de ensino ou formação, quem aprende, ou não, são os mesmos.
As relações existem sempre. Se elas são boas, os resultados serão bons. Se, pelo contrário, são más, os resultados nunca serão satisfatórios e a tendência é agravarem, até se atingir um limite de incompatibilidade de consequências imprevisíveis, em todos os domínios.
Chama-se à atenção que nunca se poderá ultrapassar o RÍTMO estabelecido pelas NORMAS, a não ser em casos especiais mas com compensações previstas. Utilizando-se ritmos acima do normal, as pessoas adoecerão…e a produção será seriamente afectada.
Na condução de um grupo (Equipa) tem de se olhar ao conjunto mas de maneira nenhuma se pode deixar de tratar cada colaborador ou participante ou aluno como um ser humano que é.
Há variadíssimos elementos que intervêm no seu comportamento, tornando-as diferentes entre si:
-Hereditariedade;
-Meio;
-O tipo de tarefas;
-Saúde;
-Constituição física;
-A família;
-O salário ou prémios;
-O carácter;
-A instrução;
-A educação;
-etc..
O responsável tem de conhecer individualmente os seus colaboradores ou alunos, tendo o cuidado de não se imiscuir na sua vida particular. Tem de se lembrar, quando tem que estabelecer regras ou resolver um problema, que as reacções serão diferentes, em virtude dos elementos que intervêm no seu comportamento, dos quais alguns são exteriores à sua actividade profissional.

domingo, 28 de setembro de 2008

Grupo, Fados de Loriga

FORMAÇÃO DO PESSOAL

A formação nos ensinos terá de ser um conjunto de acções a efectuar a fim de que cada colaborador ( professores, educadores, auxiliares, administrativos, metodólogos, psicólogos, etc.) ou grupos de colaboradores estejam prontos a assegurar, de forma conveniente, as funções que os directores gerais, em colaboração com o ministro correspondente, lhes confiou ou se propõe confiar-lhes, tendo em vista os objectivos que se querem atingir.
Quando se quer fazer formação, deve começar-se pela análise das necessidades e proceder com um mínimo de método. É absolutamente necessário saberem-se os objectivos e haver uma estrutura. Assim, será possível estabelecer, com precisão, os efectivos, a definição das atribuições, níveis de responsabilidades e encaminhamentos.
A formação é tanto mais necessária e tem maior efeito quando é antecipada a grandes alterações ou reestruturações.
Quando as evoluções são rápidas, maior terá que ser antecipada a formação a todos os formadores.
Para continuar a evoluir é necessária a adaptação e esta não é somente uma questão de créditos, é também e , principalmente, uma questão de pessoas.
Dada a grande evolução tecnológica a que assistimos, a formação terá de ser permanente, devidamente enquadrada e é necessária em todos os escalões.
A vida do estado é, essencialmente, o resultado da acção coordenada daqueles que a compõem. Todos são necessários mas também é preciso que saibam trabalhar em conjunto, que se entendam, se conheçam, falem a mesma linguagem, tenham os seus conhecimentos actualizados, tenham a preocupação de respeitar as regras de organização e difusão definidas. Todos devem aperfeiçoar o seu jogo de equipa e participar num treino sistemático e colectivo e não em acções casuísticas, ocasionais e circunstanciais.
Os responsáveis por haver ou não formação são os directores gerais (de acordo com as políticas definidas pelos ministros correspondentes). São eles que terão de coordenar a mesma porque, no momento que se desinteressarem dessa missão, o estado ficará sem resposta rápida para todas as evoluções e correspondentes adaptações.

Este tipo de formação terá de começar e obter aprovação dos docentes do ensino superior oficial ou privado (Universitário ou não) pois é aí que se formam os quadros superiores que irão, não só para outros ramos de ensino, como também para todas as áreas produtivas públicas ou privadas.
Do livro SABER INSTRUIR. Ver mais http://www.aoredor.net/saber_instruir.htm
Viriato Pina